Recompra de Tokens — Nova Tendência ou Poder Real?
No mundo dos negócios tradicionais, as recompras foram há muito tempo uma arma das corporações. A Apple gastou 83 mil milhões de dólares em recompras de ações em 2024, reduzindo a oferta e aumentando o preço. Agora, este fenómeno chegou ao mundo das criptomoedas — e parece estar a tornar-se o "novo meta" do ciclo atual.
Aqui estão alguns projetos que estão ativamente a utilizar recompra:
— Hyperliquid ($HYPE) — até $90M em receita mensal, 97% vai para recompra. Desde janeiro, tokens no valor de $1.37B foram recomprados (8.6% da oferta).
— PumpFun ($PUMP) — plataforma de memecoin, 100% da receita dedicada a recompras ($25–30M por mês).
— Ethena ($ENA) — o dólar sintético USDe duplicou de tamanho em um mês, com um programa de recompra de $260M.
— Raydium ($RAY) — DEX Solana, baixa emissão, 12% das taxas gastas em recompra ($5.7M em julho).
— deBridge ($DBR) — projeto cross-chain, receita anual de $10–12M, tudo direcionado para recompra de tokens.
Parece atraente: menos oferta significa preço mais alto. Mas é importante lembrar que um recompra pode servir tanto como um sinal de força (receita real, vantagem competitiva, baixa inflação) ou como uma forma de encobrir problemas mais profundos.
O mesmo aconteceu nos mercados tradicionais: as empresas recompraram ações em vez de investir em crescimento real.
Já discutimos a tendência da "financeirização" em cripto — onde os protocolos DeFi emprestam mecanismos do mercado de ações. As recompra fazem parte deste processo.
O que observar: — O projeto tem receita sustentável ou apenas uma moda temporária? — Como é estruturada a emissão de tokens? — Estão a chegar grandes desbloqueios que poderiam negar o efeito das recompras?
Os recompras podem tornar-se um filtro importante para identificar projetos fortes. Mas é arriscado confiar cegamente no mecanismo — deve haver uma economia real por trás disso, não apenas marketing.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
Recompra de Tokens — Nova Tendência ou Poder Real?
No mundo dos negócios tradicionais, as recompras foram há muito tempo uma arma das corporações. A Apple gastou 83 mil milhões de dólares em recompras de ações em 2024, reduzindo a oferta e aumentando o preço. Agora, este fenómeno chegou ao mundo das criptomoedas — e parece estar a tornar-se o "novo meta" do ciclo atual.
Aqui estão alguns projetos que estão ativamente a utilizar recompra:
— Hyperliquid ($HYPE) — até $90M em receita mensal, 97% vai para recompra. Desde janeiro, tokens no valor de $1.37B foram recomprados (8.6% da oferta).
— PumpFun ($PUMP) — plataforma de memecoin, 100% da receita dedicada a recompras ($25–30M por mês).
— Ethena ($ENA) — o dólar sintético USDe duplicou de tamanho em um mês, com um programa de recompra de $260M.
— Raydium ($RAY) — DEX Solana, baixa emissão, 12% das taxas gastas em recompra ($5.7M em julho).
— deBridge ($DBR) — projeto cross-chain, receita anual de $10–12M, tudo direcionado para recompra de tokens.
Parece atraente: menos oferta significa preço mais alto. Mas é importante lembrar que um recompra pode servir tanto como um sinal de força (receita real, vantagem competitiva, baixa inflação) ou como uma forma de encobrir problemas mais profundos.
O mesmo aconteceu nos mercados tradicionais: as empresas recompraram ações em vez de investir em crescimento real.
Já discutimos a tendência da "financeirização" em cripto — onde os protocolos DeFi emprestam mecanismos do mercado de ações. As recompra fazem parte deste processo.
O que observar:
— O projeto tem receita sustentável ou apenas uma moda temporária?
— Como é estruturada a emissão de tokens?
— Estão a chegar grandes desbloqueios que poderiam negar o efeito das recompras?
Os recompras podem tornar-se um filtro importante para identificar projetos fortes. Mas é arriscado confiar cegamente no mecanismo — deve haver uma economia real por trás disso, não apenas marketing.