Imagem: https://www.gate.com/trade/BTC_USDT
O Bitcoin caiu cerca de 5% em apenas uma semana, com seu preço ficando abaixo de US$ 115.000. Essa correção acentuada chamou a atenção do mercado e gerou discussões relevantes. A seguir, confira uma análise detalhada das causas por trás da manchete: “Bitcoin cai 5% para US$ 115 mil em uma semana. Entenda os fatores.”
Na última semana, o Bitcoin passou por uma correção clara, acumulando queda de aproximadamente 5% e voltando próximo ao patamar dos US$ 115 mil. Diversos fatores se somaram para causar esse movimento, não sendo um evento isolado.
A realização de lucros foi o principal fator, após o Bitcoin registrar novas máximas. Com os preços atingindo valores recordes, muitos traders começaram a garantir seus ganhos. Esse movimento resultou em grande volume de ordens de venda, acelerando o recuo. Após a perda de um suporte importante, uma onda de liquidações forçadas intensificou ainda mais a pressão vendedora, ampliando a desvalorização no curto prazo.
Dados macroeconômicos e mudanças nas expectativas sobre a política do Fed também foram determinantes. Por exemplo, a inflação acima do esperado nos Estados Unidos reduziu a confiança em possíveis cortes de juros, diminuindo o apetite por ativos de risco como o Bitcoin. Nesse cenário, aumentou a preferência dos investidores pela cautela, levando à saída de recursos do mercado cripto. Em 22 de agosto de 2025, Powell afirmou que riscos econômicos justificavam cortes nas taxas de juros, o que rapidamente reacendeu a recuperação do mercado cripto.
Do ponto de vista técnico, o Bitcoin recuou em direção aos US$ 115 mil, testando uma zona de suporte relevante, que abrange o nível de 23,6% de retração de Fibonacci e a região da máxima anterior. Muitos investidores encaram esse patamar como suporte sólido e monitoram para identificar possíveis retomadas de interesse comprador nesses níveis.
Em resumo, a queda de 5% do Bitcoin representa um movimento de realização típico após forte valorização. Realização de lucros e menor apetite ao risco foram fatores centrais, enquanto mudanças macroeconômicas amplificaram a correção. A região dos US$ 115 mil continua sendo o principal suporte técnico, o que pode favorecer uma nova recuperação. Portanto, a volatilidade de curto prazo pode servir de base para uma tendência de alta no longo prazo.